Em setembro de 2018, Vasco Brazão, major, porta-voz da PJ Militar, entrava no Campus de Justiça para ser ouvido por um juiz - após ter regressado voluntariamente de uma missão da ONU. Algemado, largado aos olhares da opinião pública, tratado como um vulgar bandido que devia ser exposto pelos seus crimes.
Foi meses antes do Tribunal do Barreiro proteger Bruno de Carvalho, que entrou por uma garagem ao contrário dos arguidos do mesmo processo.
Três anos depois, temos um presidente de um clube em exercício com direito a escolta da PSP e proteção ‘corpo a corpo’ para que ninguém registe a sua imagem.
A queda do mito ou o fim dos intocáveis - que tanto Carlos Alexandre como Rosário Teixeira defendem - perde-se afinal num comportamento inadmissível, no raio de um pormenor.