A vida do Benfica... nas mãos de um portista, um sportinguista e um adepto da Briosa. Porque já não se discute futebol, discute-se justiça e liberdades. Vieira não foi buscar um dos seus, foi ao Porto resgatar um conceituado penalista.
Também o fez o seu filho Tiago, que teve ao seu lado um homem do Sporting, o mesmo aconteceu com o ‘Rei dos Frangos’, que escolheu um craque da escola de Coimbra. Vieira e companhia perceberam que jogar em casa podia não ser suficiente. Muito menos alinhar pelo Benfica, o mesmo que lhes virou as costas mal a operação começou.
Desde as sete da manhã de quarta-feira, quando leram o mandado de busca, que os encarnados quiseram pôr-se fora daquele filme. Como se nada daquilo lhes dissesse respeito, como se a gestão de Vieira fosse só sua e de mais ninguém. Como se o Benfica de Rui Costa não fosse a continuidade, como se um mandado assinado por um juiz referir que um diretor financeiro da SAD engendrou um esquema criminoso com o presidente preso fosse um pormenor sem importância.
Em tempo de guerra não se limpam armas, já diz o povo há muitos anos, mas as contas irão seguramente ajustar-se no fim.