É bonita a palavra política. Refere-se claramente à cidade, espaço e pessoas. E de seguida envolve um todo, um jogo, um desafio, uma cultura, uma luta, um acordo, uma cidade em edificação constante.
Mas a palavra política tem tanto de sublime como do seu contrário, esbarrando quantas vezes na banalidade e nos becos duma cidade com dimensões estreitas e porventura mesquinhas se nesse todo que por vezes exaltamos e outras aniquilamos, que se vai urdindo a história que a norte e a sul se ergue e submerge, com os séculos e os dias em rotação incontida.
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