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António Rego
O cinzento de Setembro
Torna-se puríssimo prazer conviver com o mar e com uma água que atinge o nosso sabor.
António Rego25 de Setembro de 2020 às 00:30
Lembro uma canção que com mágoa cantava há uns anos atrás. Não pela originalidade da letra ou da música mas porque caía certa naqueles dias em que Setembro era anúncio do fim dum ciclo, toque de trombeta para um novo imprevisto, depois dum Verão muitas vezes parecido com Outono mas onde o mar e o convívio com pessoas, peixes, pequenos ou grandes - ainda apanhei alguns grandes - me davam uma dimensão que não encontrava noutro lugar.