No mais recente escândalo bancário, quase toda a gente preferiu concentrar-se em Joe Berardo. Compreende-se: o estilo insolente e inimputável da personagem convida a isso, ainda para mais quando associado à tentativa de tomada de poder multímoda do tempo de Sócrates. Mas isso é esquecer quem também foi constituído arguido ao mesmo tempo: o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) da época, responsável por entregar o dinheiro a Berardo em condições nebulosas.