O Bloco de Esquerda não tem vocação para andar por aí. Em 2001, nas primeiras autárquicas a que concorreu, conseguiu uma presidência de câmara, a de Salvaterra de Magos, cuja candidata seria ainda reeleita mais duas vezes.
Depois do feito, certamente mais atribuível à personalidade do que ao Bloco, nada. Depois dessas autárquicas, em 20 anos nunca conseguiu arranjar quem pudesse disputar de facto a cadeira da presidência de algum concelho do País real.
Talvez conformado, remeteu-se à expectativa de poder cumprir o papel de ‘influencer’, como aqueles das redes sociais que dizem o que os outros devem ser.
Os resultados mostram que mesmo a aposta poucochinha de Catarina Martins foi grande demais. Nem em Lisboa cumpriu.