Nunca fui a Esmirna, terra de Cartaphilus, ou a casa de Hermógenes.
Nunca pus o pé na Patagónia, andei de vapor no mar Cáspio, vi a planície na Pérsia ou fui a Hiroshima. Nunca pude conhecer os hóspedes do Chelsea ou sequer molhar os pés em Chesil. Mas por ler, fui.
Se me pedissem para salvar um livro escolhia ‘A Selva’, de Ferreira de Castro, a belíssima edição de 1955 da Guimarães Editores, que há muitos anos pude levar para casa como se fosse tudo e um só, chapéu, bagagem e passaporte.
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