Parecia que estávamos a adivinhar. A diretora-geral da Saúde regressou por instantes, e logo se instalou a confusão.
Desde que Graça Freitas falou, na sexta-feira, a limitar as idades da vacinação, a DGS já foi desautorizada pela Madeira, que decidiu vacinar todos os jovens, já foi contrariada pelo Presidente, já teve de esclarecer melhor o que disse, e já obrigou a Ordem dos Médicos a vir a terreiro. Pior era impossível.
Se a vacina serve a crianças com comorbilidades, ou seja, com risco acrescido, serve seguramente para todas. Ora, se a ‘task force’ apenas aguarda a ordem para avançar, e se a vacinação reduz o risco de voltarmos a fechar as escolas, qual a razão para criar entraves ao processo?
Às vezes mete medo imaginar o que teria sido do País se tem mantido esta gente aos comandos, em vez de entregar a vacinação ao vice-almirante Gouveia e Melo.