Sem surpresa, Rui Moreira foi reeleito no Porto após uma pandemia que limpou da cidade os turistas que o presidente da câmara se vangloriou de atrair e com um processo judicial às costas cujo desfecho ainda é imprevisível.
Nada disto afastou Moreira, sendo certo que a escolha de segundas linhas PS e PSD só o beneficiou. A contagem final dos votos avaliará – como tudo indicava ao início da madrugada – se Moreira perde a maioria absoluta.
Só então poderemos esmiuçar as causas que deram ao autarca uma vitória que arrisca ser pírrica. Se assim for, este pode ser o princípio do fim de Moreira na política.
Aos portuenses que votaram Moreira resta agora esperar por novembro para saber se o terramoto ‘Selminho’ será capaz de fazer o que a ida às urnas ontem não conseguiu.