A poucos dias das eleições, há uma certeza que atravessa toda a campanha. António Costa é dono e senhor dos timings eleitorais.
Se não, vejamos: grande parte do debate político é feito em redor do futuro do primeiro-ministro. Decidirá retirar-se no fim desta legislatura? E, se sim, vai correr para Belém, ou tentar um cargo europeu?
Ou será que, pelo contrário, o empenhamento nesta campanha mostra que Costa quer uma vitória esmagadora que lhe abra as portas a eleições Legislativas antecipadas? E, se sim, vai pedir maioria absoluta para governar até 2026, ou sairá antes do fim?
O futuro de Costa é o enigma político do momento. O tabu está a fazer o seu caminho. Mas desengane-se o leitor: domingo será ainda cedo para que o primeiro-ministro diga o que quer fazer com a vitória que se adivinha.