Segundo a porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel Santos, a morte registada foi de um homem, de 86 anos, do distrito de Mé-zochi.
De acordo com o boletim diário divulgado pelas autoridades locais, nas últimas 24 horas foram registadas 13 recuperações da doença na ilha de São Tomé.
Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 3.535 casos de infeção pelo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 53 óbitos e 2.813 recuperações da doença.
O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 669 casos sob vigilância, dos quais 571 na ilha de São Tomé e 82 na ilha do Príncipe.
Destes, 653 encontram-se em isolamento -- 571 na ilha de São Tomé e 81 na ilha do Príncipe -, um paciente encontra-se internado na ilha do Príncipe e 16 na ilha de São Tomé, dos quais cinco em estado grave.
O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde refere que 68.443 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, enquanto 26.197 receberam as duas doses.
Na sexta-feira o Governo são-tomense renovou o Estado de calamidade pública por mais quinze dias, mantendo a maioria das as medidas em vigor.
Entretanto, o executivo decidiu que as aulas presencias vão reiniciar-se a partir de segunda-feira e adotou algumas "medidas específicas" para mitigar a propagação do vírus em contexto escolar e para aumentar a taxa de vacinação dos profissionais da educação e saúde.
Entre as medidas, o Governo decidiu aumentar o "número e a frequência dos transportes escolares, com limitação de lugares ocupados e com obrigação do uso de máscara pelo motorista e por todos os alunos".
"O número máximo de alunos por turma será de 35, com obrigatoriedade do uso de máscara na sala de aula e em todo o recinto escolar", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Face a resistência dos profissionais da educação à vacina, o Governo decidiu que "todos os diretores das escolas, professores, educadores, auxiliares e motoristas que não tiverem recebido, pelo menos, uma dose da vacina, não poderão exercer as suas funções, a menos que apresentem um teste PCR negativo todas as semanas".
Segundo o Governo, esta medida "é extensível a todos os profissionais do setor da saúde que devem, a partir do dia 10 de outubro, apresentar o comprovativo de vacinação", e aos dirigentes, jogadores, treinadores, árbitros e jornalistas que pretendem frequentar acompanhar os "jogos da primeira divisão, à porta fechada e sem presença de público".
A covid-19 provocou pelo menos 4.793.613 mortes em todo o mundo, entre mais de 234,5 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.