A República Checa foi, talvez, a seleção que mais problemas enfrentou devido à Covid-19. Em setembro do ano passado, um surto arrasou jogadores e equipa técnica e obrigou mesmo à chamada de nove atletas sem qualquer internacionalização A - até um antigo internacional (Roman Hubník, de 36 anos) voltou a ser convocado quatro anos depois.
Recuperados de tal inevitabilidade, os checos chegam ao Euro com aspirações de, no mínimo, intrometerem-se entre Croácia e Inglaterra para passar à fase de grupos, mas até poderão atingir esse objetivo sendo um dos melhores terceiros classificados.
É certo que a seleção checa já não tem os nomes que marcaram uma geração como Petr Cech, Pavel Nedved, Karel Poborsky, Jan Koller, Tomas Rosicky ou Milan Baros, mas apresenta um conjunto de jogadores - com destaque para Vladimir Darida, Patrik Schick e Tomas Soucek - que garantem ao selecionador Jaroslav Silhavy uma equipa competitiva e capaz de criar grandes dificuldades aos adversários